23/04/2008

Vermelhou...

Ela sabia que o futuro é incerto, como é incerta a felicidade...

Tinha acordado cinza, sujeita a tempestades...

Vislumbrava o caminho que se abria e, sua vontade era ir... Sua vontade era navegar mares nunca antes explorados (por ela), buscar tesouros preciosos, reviver momentos gostosos, expurgar pesadelos reais...

Mas não adianta, tem que ser um passo, depois o outro. Uma coisa de cada vez. Tudo, tudo a seu tempo. Em seu compasso. Apressar ou delongar experiências não é o ideal.

Seu mundo de antes era povoado por pessoas especiais. Amigos daqui e dali. Pessoas que tinham o dom de tocar seu coração, de fazê-la sorrir e chorar. Refletir e repensar. Falar e agir. Renovar-se e viver... Não necessariamente nessa ordem.

Num dado momento, especificamente naquele em que o seus pés não tocavam mais o chão, que o mundo ruíra debaixo de sua prórpria cama, que seu umbigo deixou de ser o centro do (seu) universo e o redemoinho da vida fizera o maior de todos os furacões... nesse momento, tudo se perdeu. Os sons que antes animavam-lhe a caminhada, agora ressonavam, contudo seu coração não lhe devolvia o eco.

Até que... (todo conto que se preze, tem que ter um “até que...”) um pequeno e insólito raio de sol invadiu a pequena fresta da janela da sala de estar...
As nuvens começaram a clarear... o quebra-cabeça, com situações possíveis e claras, começou a se agrupar. As entrelinhas se escancaram. O ponto se fez quente, cheio de cor, de vida, de luz!!!

Ela percebeu uma oportunidade única. Ela se encantou. Ela sorriu. Pintou os lábios. De vermelho. Vermelho intenso. Cobriu-se de branco. Afinal sua “guerra era encontrar sua paz”... Latejou sentimentos aprisionados. Embriagou-se com alegria. Brilhou em amarelo. Encheu-se de verde. Os olhos da loba interior lhe devolveram o vigor da esperança.

Agarrou-se, com unhas e dentes. O tempo ruim devia ficar no passado. Agora, precisava celebrar com felicidade a magia da amizade, do bem querer, da paixão que teimava em brilhar em seus olhos. Sempre e apesar de tudo.
Tanto sacudiu, tanto esperneou, tanto desejou, tanto fez... que o espelho que a espreitava partiu-se em milhões de pedacinhos. Em cima do estilhaçado, ela caminhava. Sangrava. Não nos pés.

E isso não era ruim. Isso era um aviso intuitivo de que reagir era necessário. Era preciso A-COR-DAR!

Chega de apatia! A vida tem a cor que pintamos. Cada um pode construir seu próprio arco-íris. E a liberdade de escolha é o que torna a vida interessante. Ora assim, ora assado. Mas sempre do jeito que queremos, com as nuances que escolhemos.
Ela descobriu a verdade que a rodeava. Ela era inteira. Intensa. Ela se bastava sozinha. E isso não pode ser considerado egoísmo. Isso era apenas e somente a verdade.

Contudo e entretanto, ela gostava de ter alguém consigo. Do lado. Perto. Junto. Compartilhar era um remédio que necessitava. E, por isso, a sua alegria só estava completa quando podia DAR-COR à vida e caminhar de mãos dadas.

Era meio dia. A tempestade não viera. O tempo continuava nublado. Um frescor atípico dava um colorido à tarde que se anunciava. O almoço a esperava. Um sorriso a aguardava em casa. O mais lindo de todos. O mais compartilhado. Ela foi...

Tinha acordado cinza...
***
Pessoas,
Entrem sorrindo! Por favor!
A sua alegria quer dizer que você tem na alma: PAZ!!!
E no coração: AMOR!
Hoje, estou vibrando em AMOR! Vamos juntos?
ENTÃO... esse negócio de vibrar em amor, funciona, sabiam? Risos...
Sério mesmo. Hoje rebeci dois presentes.
Loba, querida... realmente incrível a "coincidência". Quis de maneira diferente lhe agradecer e ganhei mais ainda! Realmente o olhar de amigo é mágico! Amo muito você!
O outro presente, vocês têm que entrar aqui ó: http://epifaniasdeummenino.blogspot.com/
e ler! Eita presentão!!!
Rodrigo, desconcerto que conserta para sempre!
Amo você!
Beijo meu!