Era preciso confessar que repentinamente, ela tinha acordado vendo tudo diferente... os dias que eram sempre iguais, num passe de mágica, amanheceram lilases...
Ela voltou e voltou, trazendo sonhos. No pensamento, a certeza de não precisava pagar um preço tão alto por acreditar que o amor era algo possível. Seu coração, enfim, despojara-se de tudo que o oprimia e estava aberto à visitação. Ah, e como isso era bom!
Cansara de mexer e mexer e se afundar em si mesma... estava na hora de deixar as amarguras de lado... aliás, passara da hora de mergulhar em outros universos, conhecer novos rostos. Já provara por tempo demais a dor, tanto a do passado mais antigo, como do passado recente.
Ocorreu-lhe que talvez para libertar-se verdadeiramente dos medos, fora preciso carregar por um tempo a mais, a cruz que lhe era imposta, afinal só assim é possível enxergar realmente a vida em tons reais, quando tomamos nossa cruz e fazemos dela, não um fardo, mas um aprendizado.
A vida não tem nada de marcada, tudo que se vive é consequência dos nossos atos e pensamentos. Porque ela quis viver numa prisão, lá ela viveu. Mais uma vez, foi vítima. Vítima de si mesma. Jamais da vida. E, por isso, perdera. Perdera tempo. Contudo, ganhara experiência. A vida sempre segue em frente, não há muito o que fazer, a não ser viver e viver. Carpe Diem. Sempre!
Não queria sorrir por disfarce, não queria fingir. Detestava fingir. Não queria falar só por falar. Queria ouvir e ser ouvida. Queria sentir que a vida pulsa no compasso do coração. Queria escutar as melodias dos sentimentos que já tinham sido revirados.
Precisava resolver seus conflitos internos. Isso faz crescer. Não queria reviver o passado mais. Queria entrar de cara e bocas no novo ano. Desvendar os mistérios reservados para o ano 10.
É... ela estava pronta. Pronta para se entregar sem reservas. Queria se misturar ao infinito de alguém. Necessitava sentir o vento na pele. O suor escorrendo pelo corpo inteiro. O sabor de estar de bem com a vida e VIVA! E até mesmo o gosto amargo da saudade e da distância.
Daria certo? Não sabia. Entretanto, se arriscaria. Queria estar plena novamente.
Lembrara-se de que disseram-lhe uma vez que o “amor é não é regra, é exceção. E que não surge na pressa, exige tempo. Costuma ser fruto da paciência, da repetição, da vontade de se rever e prestar atenção aos sentimentos do outro.”
Tudo bem. Regras existem para serem seguidas e até mesmo quebradas ( o que tornam os frutos ainda mais saborosos). Exceções são bem vindas, assim como os dissabores não são fáceis de serem enfrentados, alimentar-se de momentos inesquecíveis era essencial.
Na verdade, ela não estava a procura de viver “como quem só espera um novo amor”... havia sim, muitas coisas ainda pela vida a fora.
Enriquecer-se do amor maternal mais e mais. Amar sem medidas o fruto do amor mais lindo que ela carregara dentro de sim.
Realizações profissionais. Novos horizontes se abriam nessa área.
Também precisava averiguar coisas mal-resolvidas com pessoas que fizeram o ódio ser uma estranha forma de amar. (Isso pede um post à parte.) E essa forma de amar ela não queria mais. Definitivamente, não!
O amor também pode ser um jogo que deve ser bem jogado. Compartilhado. Respeitado. Jogado com lealdade. Ele começa do contrário. Daquilo que não existe na gente. E isso é simplesmente fascinante. Pensar nas possibilidades: das conversas com sal, dos olhares com pimenta, dos sorrisos com açúcar... humm... é doce e apaixonante nadar no mar dessas delícias.
Há, portanto, que se ressaltar um detalhe importantíssimo. É primordial ter consciência de que para mergulhar nesse mar é preciso ter o dom de eternizar momentos e amar sem aprisionar.
Por fim, é preciso acreditar que vale a pena estar VIVA! E ela sentia-se assim. Viva. Aberta aos sentimentos. Queria (e quer) plagiar o poeta e ser a pátria de alguém. Sem perder o norte. Sem perder o prumo. Carpe Diem! Sempre!
Ela voltou e voltou, trazendo sonhos. No pensamento, a certeza de não precisava pagar um preço tão alto por acreditar que o amor era algo possível. Seu coração, enfim, despojara-se de tudo que o oprimia e estava aberto à visitação. Ah, e como isso era bom!
Cansara de mexer e mexer e se afundar em si mesma... estava na hora de deixar as amarguras de lado... aliás, passara da hora de mergulhar em outros universos, conhecer novos rostos. Já provara por tempo demais a dor, tanto a do passado mais antigo, como do passado recente.
Ocorreu-lhe que talvez para libertar-se verdadeiramente dos medos, fora preciso carregar por um tempo a mais, a cruz que lhe era imposta, afinal só assim é possível enxergar realmente a vida em tons reais, quando tomamos nossa cruz e fazemos dela, não um fardo, mas um aprendizado.
A vida não tem nada de marcada, tudo que se vive é consequência dos nossos atos e pensamentos. Porque ela quis viver numa prisão, lá ela viveu. Mais uma vez, foi vítima. Vítima de si mesma. Jamais da vida. E, por isso, perdera. Perdera tempo. Contudo, ganhara experiência. A vida sempre segue em frente, não há muito o que fazer, a não ser viver e viver. Carpe Diem. Sempre!
Não queria sorrir por disfarce, não queria fingir. Detestava fingir. Não queria falar só por falar. Queria ouvir e ser ouvida. Queria sentir que a vida pulsa no compasso do coração. Queria escutar as melodias dos sentimentos que já tinham sido revirados.
Precisava resolver seus conflitos internos. Isso faz crescer. Não queria reviver o passado mais. Queria entrar de cara e bocas no novo ano. Desvendar os mistérios reservados para o ano 10.
É... ela estava pronta. Pronta para se entregar sem reservas. Queria se misturar ao infinito de alguém. Necessitava sentir o vento na pele. O suor escorrendo pelo corpo inteiro. O sabor de estar de bem com a vida e VIVA! E até mesmo o gosto amargo da saudade e da distância.
Daria certo? Não sabia. Entretanto, se arriscaria. Queria estar plena novamente.
Lembrara-se de que disseram-lhe uma vez que o “amor é não é regra, é exceção. E que não surge na pressa, exige tempo. Costuma ser fruto da paciência, da repetição, da vontade de se rever e prestar atenção aos sentimentos do outro.”
Tudo bem. Regras existem para serem seguidas e até mesmo quebradas ( o que tornam os frutos ainda mais saborosos). Exceções são bem vindas, assim como os dissabores não são fáceis de serem enfrentados, alimentar-se de momentos inesquecíveis era essencial.
Na verdade, ela não estava a procura de viver “como quem só espera um novo amor”... havia sim, muitas coisas ainda pela vida a fora.
Enriquecer-se do amor maternal mais e mais. Amar sem medidas o fruto do amor mais lindo que ela carregara dentro de sim.
Realizações profissionais. Novos horizontes se abriam nessa área.
Também precisava averiguar coisas mal-resolvidas com pessoas que fizeram o ódio ser uma estranha forma de amar. (Isso pede um post à parte.) E essa forma de amar ela não queria mais. Definitivamente, não!
O amor também pode ser um jogo que deve ser bem jogado. Compartilhado. Respeitado. Jogado com lealdade. Ele começa do contrário. Daquilo que não existe na gente. E isso é simplesmente fascinante. Pensar nas possibilidades: das conversas com sal, dos olhares com pimenta, dos sorrisos com açúcar... humm... é doce e apaixonante nadar no mar dessas delícias.
Há, portanto, que se ressaltar um detalhe importantíssimo. É primordial ter consciência de que para mergulhar nesse mar é preciso ter o dom de eternizar momentos e amar sem aprisionar.
Por fim, é preciso acreditar que vale a pena estar VIVA! E ela sentia-se assim. Viva. Aberta aos sentimentos. Queria (e quer) plagiar o poeta e ser a pátria de alguém. Sem perder o norte. Sem perder o prumo. Carpe Diem! Sempre!